quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Indústria mira campos marginais

Informações sobre empresas que manifestaram interesse sobre os campos marginais:

Três empresas já demonstraram interesse à ANP em participar do processo de venda de 17 áreas marginais da Bacia do Recôncavo (BA). As manifestações poderão resultar na realização de uma nova rodada de campos marginais, a terceira do país. Duas das companhias já estão instaladas no Brasil. Todas manifestaram interesse pelo pacote e não por áreas específicas.

A nominação de interesse foi aberta desde 22/09/2011 e está disponível no site da ANP. As áreas só serão colocadas à venda, caso haja pelo menos três manifestações voltadas a uma mesma área. Abaixo informações fornecidas no site:

"A ANP, em cumprimento de sua atribuição legal prevista na Lei nº 9.478/97, em especial no seu art. 8º, IX, e em conformidade com o princípio da transparência, que rege a administração pública, disponibilizará, em seu sítio da internet, informações públicas sobre todos os campos de petróleo e gás natural do Brasil. 

Em uma primeira etapa, a Agência está disponibilizando dados e informações sobre áreas inativas com acumulações marginais devolvidas à ANP no Recôncavo Baiano, para que os interessados possam manifestar sua eventual intenção em adquiri-las. O interesse deverá ser formalizado com envio de correspondência à ANP, aos cuidados da Superintendência de Desenvolvimento e Produção (SDP)." 
                                                                                                                                                 Fonte: SDP

A meta da agência é fazer uma última tentativa de comercialização das áreas do Recôncavo e zerar seu pacote de ativos na região. Os campos que permanecerem sob a tutela da ANP serão entregues à Petrobras para processo de arrasamento.

Embora a agência esteja empenhada em dar continuidade ao processo de venda dos campos marginais, paralisado desde 2006, as chances de realização de uma nova rodada ainda esse ano são pequenas. Segundo o órgão regulador, são necessários pelo menos três meses para viabilizar a promoção de um leilão.

De acordo com estudos do órgão regulador, alguns dos poços localizados nas 17 áreas têm capacidade para produzir até 10 barris/dia de óleo e 5 mil m3/dia de gás, sendo que o volume de água produzida chega a representar, em alguns casos, 90% do fluido extraído. O custo de reabilitação por poço deve oscilar entre R$ 400 mil e R$ 500 mil.

Fonte: Energia Hoje

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