sexta-feira, 31 de agosto de 2012

OGX Maranhão encontra gás na Bacia do Parnaíba

Conclusão do teste de formação do poço OGX-88 constatou gás seco similares aos do Campo de Gavião Real

A OGX Maranhão anunciou, ontem (24), a conclusão do teste de formação do poço OGX – 88, na bacia do Parnaíba, na acumulação de Bom Jesus, onde houve vazão de gás natural, segundo comunicado da companhia. O teste indicou gás seco, similares aos testes prévios no Campo de Gavião Real, que está em fase avançada de desenvolvimento e produção.

"O resultado apresentado nesse teste nos deixa ainda mais confiante com o potencial da bacia do Parnaíba, que além desse promissor prospecto conta também com o campo de Gavião Real, já declarado comercial, e cuja produção e geração de caixa se iniciará já em 2013", disse o novo diretor presidente da OGX, Luiz Carneiro.

O teste no poço OGX-88 foi realizado em 36 metros de net play de gás na seção carbonífera. Este poço está localizado a 1,4 quilômetros do poço descobridor desta acumulação e aproximadamente 30 km de distância do Campo de Gavião Real.

A OGX Maranhão é uma sociedade entre as empresas OGX, com 66,6%, e MPX Energia, com 33,3%. A OGX Maranhão é a operadora do poço e detém 70% da participação neste bloco, enquanto a Petra Energia detém os 30% restantes. Ao todo, a OGX tem 34 blocos exploratórios, sendo 30 blocos no Brasil e quatro na Colômbia. 

Fonte: Reuters

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Entrevista com Milena Barcelos, fundadora do evento Business Meeting

A 5X Petróleo desta semana é com a Executiva de Marketing, Eventos Corporativos e Business, Milena Barcelos. Na entrevista, Milena relata como funciona a indústria de eventos no setor de petróleo e gás, revelando como consolidou a sua carreira nesta área.

1X) NN – Há uns anos atrás, não se pensava na possibilidade de exploração e produção de petróleo em áreas oceânicas como se pensa agora. O mercado petrolífero também era constituído em sua maioria por homens. Desta forma, como você entrou para o setor de O&G, e por que você escolheu esta área de atuação?

Milena Barcelos - Na área de petróleo e gás, eu tenho dez anos de experiência profissional. Antes de entrar para este setor, em específico, eu fui professora pedagógica. Minha carreira petrolífera iniciou quando fui trabalhar como estagiária na área comercial do Estaleiro Mauá, em 2002. Depois em 2005, tive a oportunidade de iniciar no departamento de Comunicação, Marketing & Eventos do estaleiro. Então, comecei a desenvolver propostas, atender clientes, produzir novas estratégias de marketing e organizar grandes eventos com a presença de ilustres personalidades como o Presidente da República. Em minha opinião, o setor de petróleo e gás ainda é muito obsoleto. Muitas empresas organizam seus eventos sem contratar profissionais experientes para promover o evento. Por ser mulher, também enfrento preconceito neste setor. Mas, tenho observado que atualmente está ocorrendo mudanças, principalmente após á entrada da Graça Foster (Petrobras) na presidência de uma petrolífera. Apesar do setor de petróleo & gás, ter ficado mais de 20 anos estagnado, não priorizando e nem valorizando os investimentos no que diz respeito à imagem, comunicação e divulgação (venda), acabei escolhendo este ramo de atuação porque me identifico com o setor, à dinâmica do trabalho e a forma de criação. Procuro ser uma pessoa inovadora e que sempre expõe novas ideias/desafios para transformá-los em realidade.

2X) NN – Você é responsável pelo evento “Business Meeting 2012”, que tem como principal objetivo reunir diversas empresas do setor de Petróleo & Gás. Como você encara este mercado exigente e segmentado?

Milena Barcelos - Encaro com muita responsabilidade e ousadia o Business Meeting. Isso porque já venho, há 10 anos, me preparando e observando a necessidade de organizar eventos corporativos para este perfil (de eventos formais) de público. São pessoas exigentes, com dois perfis: mais maduros e jovens empreendedores. Procuro dispor meus eventos em dois horários para agradar meus dois públicos. No primeiro horário é mais formal, depois o evento fica mais descontraído. São eventos sociais, onde esses empresários com a finalidade de fazerem um novo networking e até possíveis negócios. O Business Meeting 2012, será um evento com o objetivo de interagir todos os participantes do setor de Oil & Gás/Naval & Offshore, em um único ambiente. A MBS Produções é uma empresa que vem para administrar e executar projetos, lançamentos de produtos ou serviços, para este setor. A empresa também organiza, há mais de cinco anos, o evento Arraiá Naval & Offshore, que acontece em paralelo com a Feira Brasil Offshore, e tem o mesmo escopo do Evento Business Meeting.

3X) NN - O Business Meeting terá a participação de grandes empresas do setor de O&G, tais como: FIRJAN, SEBRAE, CCR Ponte, Cockett Marine Oil, Vitol, Estaleiro Mauá, Nicomex Logística Internacional entre outros. Como você enxerga este crescente mercado no Brasil, e como o evento está estruturado neste ano?

Milena Barcelos - Vejo o setor com perspectiva de crescimento para a economia brasileira. Nos próximos anos, as operadoras de petróleo deverão investir cerca de 400 bilhões de dólares em equipamentos e serviços para a expansão e manutenção de suas operações em águas profundas. A Petrobras, por exemplo, vem construindo uma estrutura de produção gigantesca. Em minha opinião, o Pré-Sal já está transformando a realidade das petroleiras brasileiras. Esta imensa riqueza tem potencial de modificar radicalmente a economia nacional e já movimenta grandes investimentos na indústria do petróleo. Neste ano, o Business Meeting está sendo estruturado para atender 600 convidados do setor. A principal ideia da MBS Produções neste projeto foi de promover um evento “Coquetel & Jantar” num ambiente mais descontraído, visando integrar: clientes, autoridades, empresas nacionais e internacionais do setor Oil & Gás/Naval & Offshore.

4X) NN – O setor de petróleo e gás vem sofrendo uma profunda mudança nos últimos anos, à exploração da camada de pré-sal é o boom do momento. Diante disto, surgem diversos eventos voltados para este segmento. Qual é a diferença entre o seminário Naval Offshore e o Business Meeting?

Milena Barcelos - Os dois eventos agregam expectativas como; desenvolvimento, prospecção de network, negócios empresariais e parcerias estratégicas. Nosso ideal é aproximar os compradores e fornecedores, para a abertura de novos mercados. O seminário Naval OffShore é um evento que acontecerá no Teatro Popular de Niterói (RJ), composto por aproximadamente 300 empresários (pequenos e médios) do setor de petróleo e gás. A maioria destes empresários são donos de estaleiros ou fornecedores de produtos específicos da indústria naval. O evento terá a duração de 2 dias (07 e 08/11), tendo palestras e debates sobre temas relevantes do segmento. Já o Business Meeting, é um evento composto por grandes empresários e investidores do setor de O&G, sendo um encontro mais informal, que acontecerá no dia (19/09).

5X) NN – Atualmente, o mercado demanda profissionais que buscam a excelência, que sejam criativos, com conhecimento básico ao avançado e que tenham experiência profissional. Quais conselhos você daria aos jovens que estão iniciando a carreira profissional na indústria de eventos do setor de P&G?

Milena Barcelos - Aconselho aos jovens que escolherem esta área de atuação, que selecionem empresas que possuem uma visão de futuro deste setor, e ainda proporcionem o incentivo aos estudantes da área de marketing & eventos. Há dez anos, encontrei o setor não preocupado com a importância da imagem da empresa e o comprometimento de fornecer um bom atendimento aos clientes. Hoje, vejo um avanço no que diz respeito às mudanças e valorização da importância desta área, principalmente para as empresas do setor petrolífero. Mas, quem se lançar neste ramo, deve sempre ter um olhar novo e criativo, precisa gerar oportunidades e vencer obstáculos. Apesar das dificuldades encontradas nesta área, o importante é não desistir. Para uma empresa que deseja inovar e mostrar que está sempre buscando novas tecnologias e fontes de exploração, o trabalho do consultor de eventos é essencial para expor aos interessados as informações, marcas ou produtos deste setor.

Fonte: NN

Petrobras não vai se tornar empresa do pré-sal, afirma diretor

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, afirmou ontem que a estatal não vai se transformar em "uma empresa do pré-sal" e que continuará expandindo suas atividades para as outras áreas potencialmente produtoras do país, inclusive em blocos terrestres.
 
A afirmação foi feita apesar da constatação de que o Plano de Negócios e Gestão da companhia para o período 2012-2016 destinará 51% dos investimentos da companhia na Área de Exploração e Produção – que totalizam US$ 131,6 bilhões - a campos e atividades de exploração e produção localizados no pré-sal da Bacia de Santos.
 
Formigli disse que a Petrobras, a partir das novas descobertas e dos projetos em fase de maturação, vai priorizar, no curto e médio prazo, o aumento da produção de petróleo a partir de campos já descobertos e das unidades que começaram a entrar em produção, mas que também não se descuidará da área de exploração para que não haja declínio em suas reservas.
 
"Ao mesmo tempo em que precisamos começar a colocar em produção os campos já descobertos, também temos que continuar avançando na procura de ativos novos – de novas descobertas. A prioridade hoje é colocar em produção as reservas já descobertas", disse.
 
O diretor disse que a estatal deverá manter a produção dos próximos dois anos praticamente nos mesmos patamares, com crescimento de apenas 1% a 2% ao ano, mas que as previsões e os projetos em maturação indicam um salto no volume na produção a partir do início de 2014.
 
"Se você observar as unidades em construção verá que a P-55 estará entrando em fase de produção no segundo semestre deste ano, com o crescimento da produção do Lula Nordeste [no pré-sal da Bacia de Santos]. Tem Papa-Terra [na Bacia de Campos] entrando em produção no segundo semestre de 2013. Com isto, no final de 2013, início de 2014, nós teremos a decolagem da produção".
 
No Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período 2012-2014, quando os investimentos totalizarão US$ 236,6 bilhões, a empresa traçou como meta chegar a 2016 com produção de 3,3 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural). Atualmente, o recorde de produção da estatal foi 2,1 milhões de barris por dia, alcançado nesta semana.
 
O plano aponta que o maior crescimento da produção acontecerá a partir de 2014, com expectativa de aumento da produção de 5% e 6% ao ano no período 2014-2016. Para os anos de 2012 e 2013, a expectativa é a manutenção da produção.
 
Em relação à meta de longo prazo, a expectativa é alcançar em 2020 a produção total de 5,2 milhões de barris de óleo equivalente – volume que saltará para 5,7 milhões por dia considerando os ativos no exterior.
O consumo interno de petróleo no Brasil é de cerca de 1,2 milhão de barris e a produção, em geral, é próxima deste volume. O problema é que a maior parte do óleo produzido no país é de baixa qualidade e é necessário importar petróleo de qualidade para misturar e fazer o refino. Com o pré-sal, a expectativa da Petrobras é conquistar a autosuficiência na produção e refino do petróleo.
Agência Brasil

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Vaga de Emprego

Empresa operadora que atua em campos maduros no Nordeste contrata:

FUNÇÃO- SUPERVISOR DE PRODUÇÃO TRAINEE

  • 5 a 10 ANOS DE EXPERIÊNCIA NO SETOR DE PRODUCAO E EXPLORAÇÃO DE PETROLEO E GÁS NATURAL.
  • DIPLOMA DE TECNICO EM PETROLEO E GÁS OU TECNICO EM MECÂNICA OU TECNÓLOGO EM PETROLEO E GÁS;
  • EXPERIENCIA COM LIDERANÇA DE EQUIPES
  • HABILITAÇÃO B
BENEFÍCIOS: Assistência Médica, Odontológica,  VR, VA, VT e Seguro de vida em grupo.

SALÁRIO: A COMBINAR

ENVIAR CV ATUALIZADO PARA: rhpetroleo@hotmail.com

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O petróleo traz agressão ao meio ambiente?


A utilização do petróleo traz grandes riscos para o meio ambiente desde o processo de extração, transporte, refino, até o consumo, com a produção de gases que poluem a atmosfera. Os piores danos acontecem durante o transporte de combustível, com vazamentos em grande escala de oleodutos e navios petroleiros.
.O mais recente vazamento de petróleo com graves conseqüências ambientais aconteceu no final de novembro, com o afundamento de um petroleiro na costa da Espanha que transportava 77 mil toneladas de óleo combustível. O acidente pode se tornar uma das maiores catástrofes ambientais da história causadas por vazamento de óleo. O navio Prestige, das Bahamas, afundou no dia 19 de novembro a 250 quilômetros da região da Galícia. O vazamento de óleo já atingiu as praias e as encostas da Espanha. Segundo as organizações ambientais, entre 10 a 15 mil pássaros foram afetados. No Brasil, os piores acidentes aconteceram em oleodutos da Petrobras, na Baía de Guanabara e no Paraná.
Para o Greenpeace, o uso de combustíveis fósseis não renováveis sempre oferecerá riscos para a natureza, como afirma John Butcher, da Campanha de Substâncias Tóxicas do Greenpeace brasileiro. "O problema é muito maior, a questão para evitar acidentes não se resume à manutenção e fiscalização. Sempre haverá um risco contínuo com esses tanques enormes. O problema é a matriz energética e o Greenpeace defende a substituição e a eliminação gradual dos combustíveis fósseis por fontes renováveis alternativas como a energia eólica, solar e a energia das marés", diz Butcher.
Para minimizar os efeitos dos acidentes e vazamentos, existem várias iniciativas governamentais no Brasil. A principal delas é a Recupetro (Rede Cooperativa em Recuperação de Áreas Contaminadas por Atividades Petrolíferas). Com a coordenação do Núcleo de Estudos Ambientais da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Recupetro reúne 13 Redes Cooperativas de Pesquisa do Setor de Petróleo e Gás Natural nas Regiões Norte e Nordeste financiadas pelo CT-Petro (veja texto), CNPq e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Ao todo, são 226 pesquisadores e cerca de 2,2 mil participantes indiretos, a maioria atuando em universidades federais. A Recupetro começou a se formar após o edital da Finep, em julho de 2001, convocando grupos para a formação da rede. Os trabalhos de pesquisa começaram em setembro.
O objetivo é contribuir com avanços tecnológicos para auxiliar nos impactos ambientais causados pela atividade da indústria petrolífera. Além disso, a rede se propõe a realizar a formação e capacitação de recursos humanos especializados para gerenciar os problemas do meio ambiente causados pelas atividades de exploração, produção, refino e transporte de petróleo e seus derivados nas regiões do país onde acontecem estas atividades.
A rede formada nas regiões Norte e Nordeste é oportuna, porque essas são regiões grandes produtoras de petróleo e onde ocorrem desastres ecológicos com certa freqüência. O coordenador da rede é o professor Antônio Fernando Queiroz da UFBA. "Na Bahia, há vários derramamentos de óleo nas regiões de produção de petróleo, como em São Francisco do Conde", afirma Queiroz. Ele diz que cada um dos grupos desenvolve trabalhos específicos, como por exemplo, pesquisas com microorganismos para a limpeza de óleo despejado na natureza.
Um dos grupos que fazem parte da Recupetro é a Universidade Federal do Ceará (UFC), através do Padetec (Parque de Desenvolvimento Tecnológico). O pesquisador Afrânio Craveiro, do Padetec, coordena os estudos sobre polímeros naturais, de quintina e quintosana, para a remoção de óleo do mar. O projeto ainda está na fase laboratorial e consiste em produzir fibras de carapaça de crustáceo para a absorção do petróleo despejado no meio ambiente.
Quanto às possibilidades desse método ser usado em grandes acidentes como o da Espanha, Afrânio Craveiro diz que, "sem dúvida, este é um caso aplicável, mas no momento ainda não temos a produção de matéria prima, estamos em uma fase piloto, que depois poderá ser produzida em escala industrial".
A próxima etapa do projeto é produzir microorganismos para digerir o óleo absorvido pelas fibras. Ele fica imobilizado nas fibras e não se espalha no meio ambiente. Essa outra parte da pesquisa está sendo desenvolvida na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com a coordenação da pesquisadora Maria do Carmo de Barros Pimentel.

Área de Gás e Energia ganham força na Petrobras

A Petrobras confirmou que irá investir US$ 13,5 bilhões na área de Gás e Energia, conforme previsto no Plano de Negócios 2012-2016. Deste montante, US$ 5,7 bilhões ou 42% do total, serão destinados à produção de fertilizantes. A estatal também projeta um excedente de 13 milhões de metros cúbicos de gás em 2020, que poderão ser redirecionados para projetos de terceiros, inclusive usinas termelétricas, afirmou assessoria em nota.

O setor já possui projetos em execução, como é o caso da unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN III), que será instalada em Três Lagoas (MS), com capacidade para produzir de 1,2 milhão de toneladas/ano de ureia e 70 mil toneladas/ano de amônia. Essa unidade deve entrar em operação em setembro de 2014. A petroleira também espera acelerar as atividades na unidade de produção de sulfato de amônia, onde será instalada a fábrica de fertilizantes (Fafen) da Petrobras, em Laranjeiras (SE), a qual terá capacidade para produzir 303 mil toneladas/ano. A unidade começa a operar no primeiro semestre de 2013
.
Nesta quarta-feira (22), o diretor de Gás e Energia da Petrobras, José Alcides Santoro, informou que a estatal assinou contrato com a Foster Wheeler, para a realização do projeto básico da quarta unidade de fertilizantes, a UFN IV, em Linhares (ES).  Ainda consta entre os projetos, a instalação da unidade UFN V, de produção de amônia, em Uberaba (MG).
Ontem (23), a companhia informou que o gás deverá ser vendido por cerca de 80% do preço do óleo combústivel. O diretor da Petrobras, também ressaltou que "não será possível fornecer gás para nenhum projeto térmico, além dos que já estão contratados atualmente. E que para 2020 a estatal dará prioridade para as três térmicas onde possui participação acionária e que ainda estão no papel: Bahia II, Barra do Rocha I e Sudeste VI", segundo informações da Reuters.

Investimentos a todo vapor

De acordo com o Plano de Negócios, o investimento total, de US$ 13, 5 bi, da Petrobras para o setor de Gás e Energia estão divididos em: gás-química, US$ 5,7 bilhões (42%); logística e processamento de gás natural US$ 2,3 bilhões (17,27%); regaseificação de GNL US$ 1,9 bilhão (14,07%); geração de energia elétrica US$ 1,6 bilhão (11,85%); melhorias operacionais US$ 1,5 bilhão (11,11%); e outros US$ 0,5 bilhão (3,70%)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Museu do Petróleo - Mossoró

No Museu do Petróleo, além de conhecer mais sobre a Petrobras, o visitante encontra material interessante. Maquetes, fotos, filmes e equipamentos mostram a história do petróleo em
no Estado de Rio Grande do Norte. Conta os passos dados para a exploração do petróleo em Mossoró, integrante da bacia setentrional. Por etapas, narra a história de Mossoró a partir da fundação até sua influência na economia primária do Rio Grande do Norte e potencialidades de desenvolvimento. Noutra área, discorre sobre os estudos realizados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, em 1943, analisando o lençol de petróleo da bacia potiguar, porém sem qualquer interesse comercial. O avanço da Petrobras, ocorrido na década 70, constitui a terceira etapa do museu. Em 1976, a CAERN detectou a existência de petróleo num poço perfurado para extrair água para atendimento aos bairros Boa Vista e Doze Anos. Das torneiras das residências jorrava petróleo em vez de água. Em 1979, o Poço 14, da área do Hotel Thermas, foi o primeiro a ser perfurado pela Petrobras com o interesse na prospecção do "ouro negro". Hoje a bacia de exploração, da região setentrional, faixa que atinge Rio Grande do Norte e Ceará, produz 117 mil barris de petróleo por dia, sendo a bacia de Mossoró responsável por sua quase totalidade.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Sísmica 3D

   Uma das mais poderosas tecnologias geofísicas é a sísmica 3D. Empresas de geofísicas usam o som para criar imagens de milhares de metros abaixo da superfície. Assista a este vídeo para saber mais sobre a tecnologia (em Inglês).


Petrobras conclui perfuração de poço na área de Barra, na Bacia Sergipe-Alagoas

A Petrobras concluiu a perfuração do primeiro poço de extensão na área do Plano de Avaliação (PAD) da descoberta de Barra, em águas profundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. Informalmente conhecido como Barra 1, o poço 3-SES-165 está localizado a cerca de 100 km do município de Aracaju, na costa do estado de Sergipe, em lâmina d’água de 2.433m e a aproximadamente 10 km à sudeste do poço pioneiro 1-SES-158.

A perfuração teve como objetivos verificar a extensão, para Sudeste, da acumulação de gás descoberta pelo poço pioneiro, em arenitos da seção superior da Formação Calumbi, e de investigar a continuidade, nesta mesma direção, dos reservatórios da seção inferior, que encontraram petróleo no poço 1-SES-158.

De acordo com o comunicado da estatal, ambos os objetivos foram alcançados resultando na delimitação da acumulação de Barra, conforme previsto, e na constatação da continuidade Sudeste dos reservatórios com petróleo da seção inferior. Tais reservatórios se distribuem no intervalo de 5.460 a 5.500 metros, onde ocorrem saturados com petróleo leve de 38 graus API.

A Petrobras é operadora da concessão BM-SEAL-11 (60%) em parceria com a IBV Brasil (40%). O consórcio dará continuidade às operações na área para confirmar a extensão da nova descoberta e caracterizar as condições dos reservatórios encontrados.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

TRATAMENTO DE ÁGUA - REUSO DA ÁGUA SOBRE RODAS

A água não é mais um bem altamente disponível e gratuito. O processo de obtenção de outorgas para captação de água é cada vez mais restritivo, o aumento da atividade econômica no Brasil demanda mais recursos naturais para continuar em crescimento. Nesse cenário, conseguir reutilizar recursos dentro de uma indústria é uma atitude essencial para a saúde financeira das operações.

A crescente implementação do projeto de cobrança pelo uso da água também é um fator a ser analisado por qualquer indústria, grandes consumidores terão que se adaptar a essa realidade, já presente em algumas regiões do Brasil. Além do fator custo, a atual disponibilidade de água já é um fator crítico para a viabilidade da expansão das atividades de algumas indústrias. A região metropolitana de São Paulo, por exemplo, não é mais autossuficiente em água desde a década de 1960, e desde então a região recebe água da Bacia dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

Dentre os grandes consumidores de água em sua produção, as refinarias de petróleo possuem um grande potencial a explorar para eficiência do uso da água.

Atualmente são 12 refinarias em operação no Brasil, e elas já não suprem a demanda interna de combustíveis. Por isso, apesar dos investimentos de mais de R$ 300 bilhões que serão feitos para aumentar a capacidade de produção, a disponibilidade de água será cada vez mais um fator limitante para a expansão e construção de novas refinarias.

Contudo, com o desenvolvimento de tecnologias mais avançadas para o tratamento e reuso do efluente no processo, a razão entre o volume de água captado por barril de petróleo refinado tende a diminuir. Possibilitando que a água possa ser utilizada mais de uma vez dentro do processo. Com isso aumenta-se a eficiência hídrica e reduz-se os custos com captação de água bruta de cursos d’água.

Economia boa para o meio ambiente e para os resultados operacionais

Dentro de um contexto de operações de qualquer indústria, a receita tem que ser maior que a despesa. Com isso em mente, é fácil identificar oportunidades de redução de custos com reuso de água dentro de qualquer empresa. Contudo, deve-se elaborar um bom planejamento para verificar as oportunidades que trarão um retorno sobre o investimento em menor prazo de tempo. Uma excelente maneira de se iniciar um processo de reuso é realizar um Balanço Hídrico na empresa. Dessa forma consegue-se visualizar onde ocorrem as maiores demandas por água, a qualidade necessária para essa água e, consequentemente, as melhores oportunidades.

Com as oportunidades identificadas, deve-se levantar o custo para captação da água, tratamento, tratamento do efluente e disposição. Esse estudo deve contemplar fatores de risco, como por exemplo, a variação na qualidade da água captada, que eleva os custos com tratamento da água, leis mais restritivas, que exigirão melhor qualidade dos efluentes descartados, elevando custos com tratamento, elevação no preço da água captada, ou até mesmo a disponibilidade básica de água, fator que já é crítico em algumas regiões como a região metropolitana de São Paulo. Por outro lado, o reuso pode proporcionar redução no volume de água captada necessária, e menor volume de efluentes lançado.

Com todas essas informações reunidas, deve-se equacionar a fórmula para comparar todos esses fatores: custos sem reuso versus custos com reuso (aquisição de equipamentos para tratamento do efluente, redução no volume de água captada).

A combinação perfeita

O refino do petróleo exige grande demanda de água. Dentro de um fluxograma básico de refino, o petróleo é destilado e origina vários produtos, que por sua vez também são processados para se adequarem aos padrões exigidos para serem comercializados. Entre o petróleo bruto e a gasolina, óleo diesel ou coque, a água é utilizada para produção de vapor, resfriamento e lavagem de produtos para retida de impurezas. Para realizar esses processos, uma refinaria capta aproximadamente 36.000 m³ de água/dia.

Com tanta água, oportunidades para aplicar o reuso de água não faltam. Contudo é necessário identificar quais os pares Efluente/Água de Processo de forma inteligente, para isso vale contar com o auxílio de um consultor com experiência comprovada em Engenharia do Processo. A combinação deve ser idealizada visando aproveitar características de efluentes que precisem de tratamentos simples para serem reaproveitados em outro processo. Assim o custo do tratamento não inviabiliza economicamente o reuso.

Versatilidade

Realizar todos esses estudos não é uma tarefa simples, mas é ao menos na etapa laboratorial, prática. Coletam-se amostras em volumes adequados para os ensaios de bancada, análises são realizadas para verificar as características do efluente de cada processo e então o escopo de como os recursos hídricos poderão ser melhor aproveitados é desenvolvido.

Contudo, o grande desafio é verificar no campo as conclusões obtidas em laboratório. Realizar estudos pilotos envolve engenharia minuciosa, principalmente em refinarias, onde há áreas classificadas como de alto potencial de risco.

Dessa forma, em uma inciativa inovadora a EP – Engenharia do Processo elaborou para a Petrobrás uma solução para determinar as características e a variabilidade do efluente em escala piloto do melhor sistema de tratamento para adequar essa água para o reuso.

A solução encontrada para viabilizar vários estudos piloto ao mesmo tempo e em um compartimento que permita o fácil transporte dos equipamentos dentro da refinaria, e para outras refinarias também, foi elaborar uma unidade móvel experimental em reuso de água, versátil o bastante para permitir mais de 80 rotas possíveis de tratamento.

Uma solução para cada problema

Tamanha variabilidade no tratamento é devida às diferentes etapas no refino do petróleo e as características da água utilizada em cada processo. Por exemplo, as torres de resfriamento são onde o maior volume de água é consumido. Devido a susceptibilidade desses equipamentos à incrustações, é necessário o controle rigoroso da qualidade da água. As incrustações são causadas pelos sais presentes na água, que podem ser removidos através da filtração/Osmose reversa e Eletrodiálise reversa.

Outro grande desafio é a conservação e manutenção das tubulações, por fatores econômicos e de segurança, o processo exige grande controle sobre essas estruturas. Todavia, a amônia é um catalisador de possíveis danos, provocando o aumento da corrosão em ligas de cobre e dificuldades no controle do crescimento microbiológico. Para isso a água pode passar por um tratamento com dióxido de cloro e remoção da carga orgânica.

Muitas são as particularidades do sistema de tratamento de efluentes. Para avaliar corretamente cada possibilidade em escala piloto a Unidade Móvel Experimental em Reuso de Água desenvolvida pela EP Engenharia adaptou uma série de tecnologias para tratamento da água:

• Tratamento Físico-químico
• Filtração em Areia, POLARTACK®, carvão ativado
• Ultrafiltração
• Osmose Reversa
• Processos Oxidativos (Ozônio, Dióxido de Cloro, Ultravioleta, Fentom)
• Abrandamento por troca iônica
• Desmineralização por troca iônica
• Polimento por leito misto de troca iônica
• Desmineralização por Eletrodiálise Reversa
• Polimento por Eletrodiálise
• Remoção de CO2 por Membrana de Transferência de gases e Torre descarbonatadora

Com a utilização de várias tecnologias já estabelecidas no mercado e também com equipamentos desenvolvidos pela própria EP Engenharia, a unidade móvel irá viajar pelo Brasil, realizando testes nas refinarias para avaliar a viabilidade do reuso da água nas unidades da Petrobrás.

A solução inovadora

Em determinados processos, o efluente possui muitas partículas sólidas em suspensão e para ser reutilizado, precisa passar por uma desmineralização, processo que pode utilizar eletrodiálise reversa, ou osmose reversa. No último caso, o efluente precisa de um pré-tratamento para não provocar o fouling, ou entupimento, da membrana. A solução mais viável para realizar esse pré-tratamento é a filtração. Contudo, a capacidade de retenção da filtração comum é de aproximadamente 20µm, o que não é suficiente para processos exigentes como o da osmose reversa. Assim, faz-se necessário realizar um pré-tratamento que não onere a alternativa das membranas, mas que funcione em consonância com essa alternativa. Assim, para tornar o simples processo de filtração mais eficiente, a EP Engenharia desenvolveu a tecnologia Polartack®.

Basicamente, as partículas presentes no efluente, em sua grande maioria, possuem potencial elétrico negativo. A partir desse conhecimento, procurou-se criar uma diferença de potencial entre os compostos do efluente e os grãos de areia presentes no filtro. Para isso, grãos de areia foram revestidos por uma resina termofixa de caráter altamente positivo. Através da diferença de potencial, as partículas negativas presentes no efluente são atraídas pela resina e ficam aderidas aos grãos de areia, resultando em uma eficiência de clarificação incomparável entre qualquer outro processo de filtração simples. A lavagem do meio filtrante é realizada da mesma maneira dos filtros de areia convencional, restaurando plenamente a capacidade operacional do equipamento.

Mais com menos

O reuso de água é tendência para a indústria, em um momento de expansão econômica do país, esse recurso pode se tornar fator crítico para viabilizar futuros investimentos ou expansões. Portanto deve ser cada vez mais valorado. O reuso pode ser realizado visando aumentar a eficiência dos processos, enquanto se reduz os custos. É um ganho duplo.

A elaboração do projeto em uma unidade móvel possibilitou que os equipamentos para ensaio piloto pudessem ser transportados facilmente entre as diversas refinarias, sem custos onerosos com o deslocamento ou transtorno provocado pela correta alocação dos diversos equipamentos em lugares diferentes.

A decisão certa

Não há uma única solução para o reuso da água, seja dentro de uma refinaria de petróleo, uma indústria de papel e celulose, ou em qualquer empresa que a água for um determinante considerável nos custos operacionais, cada efluente possui suas particularidades e com o tratamento adequado, pode servir como água para alimentação de outro processo. Dessa forma é necessário realizar testes para aferir qual é a solução mais viável para cada indústria. A única decisão certeira é a opção por realizar o estudo da viabilidade para reutilizar a água e com o rol de tecnologias e conhecimento técnico da EP Engenharia, o estudo piloto de qual solução ambiental será viável para cada processo se tornou mais rápido e confiável.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Petrobras Distribuidora Abre Seleção para Estágio

Estão abertas as inscrições para estágio na Petrobras Distribuidora. Para maiores informações acessem:


Estágio Petrobras




Geologia do Petróleo - Rochas Sedimentares

A maior parte das rochas que recobre a crusta terrestre é de índole sedimentar. O processo de formação destas rochas é particular, conferindo às mesmas características que lhes atribuem uma importância acres
cida na datação de formações geológicas e na reconstrução de paleoambientes.

Cerca de 3/4 da Terra são cobertos por rochas sedimentares que revestem partes dos continentes e dos fundos oceânicos. No entanto, estas formam apenas um película superficial sobre as rochas magmáticas e metamórficas que constituem a maioria do volume rochoso crustal.

Os sedimentos, precursores das rochas sedimentares, encontram-se na superfície terrestre resultantes de fenómenos de meteorização e erosão de rochas pré-existentes assim como de restos orgânicos. Assim são constituídos maioritariamente por areias, siltes e conchas de organismos. Estes primeiros, formam-se à medida que a meteorização vai fragmentando as rochas da crosta, sendo posteriormente transportados pela erosão.

A água e o vento são os principais agentes de transporte de sedimentos.

Quando estes agentes perdem a capacidade de transportar, devido a uma diminuição da velocidade, ocorre a sedimentação.

Com o continuar da sedimentação, os sedimentos dispostos nos estratos inferiores são compactados (diminuição de volume) e cimentados (precipitação de minerais novos em torno das partículas depositadas, colando-as). Ao conjunto de processos que transformam os sedimentos em rochas sedimentares consolidadas dá-se o nome de diagénese.

Os sedimentos e as rochas sedimentares são caracterizados pela presença de estratificação - que resulta da formação de camadas paralelas e horizontais, pela deposição contínua de partículas no fundo de um oceano, de um lago, de um rio ou numa superfície continental.

Uma outra caracterísitica das rochas sedimentares é a sua ordenação temporal. Assim numa sequência de estratos que não tenha sido modificada da sua posição original, um estrato é mais antigo do que aquele que está por cima, e mais recente do que o que está por baixo - Princípio da sobreposição.

A estratificação das rochas sedimentares e o príncipio da sobreposição:

É quando se dá a deposição de sedimentos que ocorre o enterramento de organismos que poderão originar fósseis. Nos casos em que ocorre boa preservação das evidências orgânicas, reunem-se geralmente quatro condições:
- enterramento rápido;
- com sedimentos finos;
- em ambiente marinho;
- o organismo contém partes duras.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Exploração onshore e gás também estão na pauta da indústria

A Rio Oil & Gas deste ano vai abordar dois temas que, à sombra do pré-sal, têm levantado a expectativa do setor: a exploração do potencial onshore brasileiro e a revitalização de campos maduros. A feira acontecerá em entre os dias 17 e 20 dezembro, no centro de convenções RioCentro.

Na tarde do segundo dia de feira (18/9), a ANP vai conduzir o painel Fronteiras Exploratórias Terrestres no Brasil, seguido de O Futuro do Mercado de Gás no Brasil, com mediação do superintendente da agência, Jose Cesário Cecchi e palestras representantes do Abiquim, IEE/UFRJ, Petrobras e do MME.

Nos últimos tempos, a ANP vem demostrando com mais ênfase o potencial, em especial para exploração (inclusive não convencional) de gás em terras brasileiras – na esteira da mudança nos patamares de mercado causado pelo shale gas nos EUA.

Há, inclusive, planos de conduzir um projeto piloto de exploração de gás natural não convencional no Recôncavo Baiano, além da possibilidade de áreas onshore serem ofertadas tão longo as rodadas de leilão da ANP voltem ao ritmo normal.

No mesmo dia, Olavo Colela Junior representa a ANP na mediação do painel Revitalização de Campos Maduros Onshore, com presença de membros da Petrobras, Cenovus, Petrorecôncavo, Ecopetrol e YPF, como palestrantes. O tema ganhou força com a própria Petrobras que anunciou o Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef).

Além disso, a ANP aprovou, só neste ano, mais de R$ 4,1 bilhões em projetos, no âmbito do programa de P&D da agência, voltados ao ganho de eficiência em campos maduros. As pesquisas em questão fazem parte do sistema Redes Temáticas, tocado pelo Cenpes.

PESQUISA DE PETRÓLEO SERÁ REALIZADA NA BACIA DO SÃO FRANCISCO

Barreiras está entre os municípios da Bahia onde a empresa irá coletar amostras.

Neste mês a IPEXco vai iniciar um projeto para estudo e pesquisa na Bacia do São Francisco, no qual serão coletadas 2.000 amostras de solo, com as quais serão feitas análises laboratoriais e interpretação de dados geoquímicos, nas instalações da IPEXco no Rio de Janeiro, para identificar a presença de petróleo e gás em condições comerciais para exploração. O projeto está na fase inicial de reconhecimento de área e a coleta de amostras de solo, prevista para iniciar a partir do dia 18 agosto, sendo conduzida por técnicos da empresa IPEXco.

Este contrato foi celebrado entre a ANP (processo de pregão presencial 054/2011) e a empresa vencedora IPEXco que também foi responsável por outras pesquisas já realizadas, a exemplo: o estudo na Bacia do Araripe em 2010 (processo pregão eletrônico 062/2009), no qual também foram coletadas amostras de solo para a pesquisa do mesmo teor.

O acordo é caracterizado pela coleta, transporte, análises laboratoriais e interpretação dos dados geoquímicos de amostras de solo visando identificar possíveis regiões com concentrações anômalas de hidrocarbonetos de origem termogênica. Esse projeto totaliza um investimento federal de cerca R$ 5.300.000,00.

O Plano Plurianual de Estudos de Geologia e Geofísica (2007-2014), idealizado pela ANP visa à aquisição de dados geológicos, geoquímicos e geofísicos nas bacias sedimentares brasileiras, com foco nas bacias de fronteira exploratória.

Estes projetos são financiados com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

Conforme a ANP, este plano é voltado para a aquisição de dados em bacias terrestres pouco conhecidas e também como forma de descentralizar os investimentos atualmente concentrados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Os municípios onde a empresa irá coletar as amostras no Estado da Bahia são: Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Cocos e Luiz Eduardo Magalhães e ainda em outros estados tais como em Buritis – MG, Posse – GO e Campos Belos-GO.

Além da aquisição de dados geoquímicos de superfície nas bacias do São Francisco terá ainda a coleta de mil amostras na Bacia do Tacutu no Estado de Roraima.

Segundo ANP a previsão para a coleta das três mil amostras é de cinco meses.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Profissional do Futuro



O Programa "Profissional do Futuro" promove, desde 2002, a interação entre o mercado de petróleo e gás e jovens universitários. As universidades são convidadas a participarem durante o evento "Rio Oil & Gas Expo and Conference", em um espaço próprio do programa.

A "Rio Oil & Gas Expo and Conference" é o maior evento da América Latina na área de petróleo e gás e ocorre a cada dois anos, desde 1982. O evento reúne, ao mesmo tempo, grandes empresas do segmento que apresentam seus produtos e serviços e suas novidades, e ainda diversas palestras, conferências e debates sobre os principais temas relativos às inovações tecnológicas da indústria.

A 6ª edição do "Profissional do Futuro",será realizado entre os dias 17 e 20 de setembro, no Riocentro (RJ). 


Pré-sal terá programa de R$ 3 bilhões


A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciam na próxima segunda-feira (13), a partir das 10 horas, no auditório da Petrobras, o programa Inova Petro, voltado ao desenvolvimento de fornecedores brasileiros para a cadeia produtiva da indústria de petróleo e gás natural. Com investimentos de R$ 3 bilhões (metade proveniente de cada instituição), o objetivo é fomentar projetos que contemplem pesquisa, desenvolvimento, engenharia, absorção tecnológica, produção e comercialização de produtos, processos e/ou serviços inovadores ligados ao tema. A iniciativa tem apoio técnico da Petrobras.

O programa tem duração prevista até o ano de 2016, oferecendo recursos para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas às seguintes linhas temáticas: processamento de superfície - tecnologias aplicáveis no processamento que acontece em plataformas e embarcações; instalações submarinas - tecnologias aplicáveis aos diversos equipamentos e dutos que ficam abaixo da lâmina d’água; instalações de poços - tecnologias aplicáveis ao poço no fundo do mar.

A ideia é que o programa contribua para a política de aumento de conteúdo em âmbito local e para a competitividade e sustentabilidade da cadeia de fornecedores nacional. Tanto a Finep quanto o BNDES irão disponibilizar e combinar seus instrumentos financeiros de apoio à inovação, no sentido de aproveitar todos os recursos disponíveis de forma coordenada e conjunta.

O montante da Financiadora poderá ser oferecido nas modalidades de crédito, Subvenção Econômica e cooperativo entre Instituições Científicas Tecnológicas (ICTs) e empresas. Já o BNDES vai aplicar seus recursos na forma de crédito, participação acionária e Funtec.

Poderão participar do processo de seleção empresas brasileiras ou grupos econômicos brasileiros com Receita Operacional Bruta (ROB) superior a R$ 16 milhões, individualmente ou em associação. Projetos de empresas com ROB inferior a esse limite são elegíveis somente se desenvolvidos em conjunto com outra empresa ou grupo econômico com ROB superior a este valor.

No caso de associação entre empresa proponente de capital de controle nacional com outra empresa estrangeira e/ou controlada por matriz no exterior, poderá ser concedido o apoio a projetos que impliquem em efetiva transferência e absorção de competências e tecnologias pela primeira.

Os projetos devem ser desenvolvidos integralmente no território nacional. Não são passíveis de apoio projetos de tropicalização e/ou internalização de tecnologias já desenvolvidas no exterior pelas matrizes e/ou controladoras de empresas proponentes instaladas no Brasil.
 
Portal Naval

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Petrobras faz descoberta de petróleo na Bacia do Ceará

 Agência Estado
 
A Petrobras anunciou na noite da quinta-feira que comprovou a ocorrência de petróleo em águas profundas da Bacia do Ceará durante a perfuração do poço 1-BRSA-1080-CES (1-CES-158). Conhecido informalmente como Pecém, o poço está localizado a cerca de 76 quilômetros do município de Paracuru, na costa do Estado do Ceará, em lâmina d''água de 2.129 metros. A profundidade atual do poço é de 4.410 metros e a perfuração prosseguirá até 5.500 metros.

De acordo com a estatal, a descoberta ocorreu em reservatórios siliciclásticos da formação Paracuru, constatada por indícios de hidrocarbonetos na perfuração, análise dos perfis e resultados de testes a cabo. As amostras de fluido obtidas no poço indicaram a presença de hidrocarbonetos líquidos, que serão caracterizados via análise de laboratório. A coluna estimada de hidrocarbonetos é da ordem de 290 metros, sendo 140 metros de reservatório. A Petrobras é a operadora da concessão BM-CE-2, com 60% de participação, em consórcio com a BP Energy do Brasil, que detém os outros 40%. Segundo a petroleira, o grupo dará continuidade às operações para concluir o projeto de perfuração do poço até a profundidade prevista, verificar a extensão da nova descoberta e caracterizar as condições dos reservatórios encontrados.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Entrevista Michael Fine

Gerente da Navalshore 2012, aponta os principais assuntos debatidos pelos líderes da indústria naval e offshore durante o evento

A 5X Petróleo desta semana é com o gerente da Navalshore 2012, Michael Fine, que aborda como o maior evento da indústria naval e offshore da América Latina, vem sendo preparado para atender  a cadeia de produtos e serviços da indústria naval do Brasil.

1X) NNA Navalshore 2012 terá 350 expositores nacionais e internacionais, sendo que 50 estão participando pela primeira vez, e 17 são de delegações estrangeiras. O evento também reunirá profissionais de mais de 40 países. Como você espera oferecer oportunidades de negócios e networking para estes profissionais, e quais são as suas expectativas para o evento?

Michael Fine - Analisando os dados do público visitante das últimas edições da Navalshore, percebemos uma intensa participação na feira por todos os profissionais envolvidos no processo decisório no que tange a aquisição de novos equipamentos e/ou novas tecnologias para os estaleiros, bem como a seleção de fornecedores para encomendas de novos navios e novas embarcações.  Para Navalshore 2012, procuramos criar ainda mais oportunidades para que os expositores tenham interação com esses profissionais dos estaleiros, armadores e empresas de navegação, que influenciam o processo decisório.  Por exemplo, investimos em um coquetel, que será aberto aos profissionais credenciados na Navalshore e acontecerá no dia 01 de agosto das 20h às 22h.  Lançamos a Conferência WorkBoat South America, que além de destacar as melhores práticas no segmento de apoio marítimo, também proporcionará um excelente ambiente de networking para fornecedores especializados nesse segmento. A série de workshops técnicos é outra novidade na Navalshore 2012, que também oferecerá ótimas oportunidades de networking com públicos altamente direcionados e profissionais com poder de decisão.  No conjunto de 350 empresas expositores, temos companhias de 17 países diferentes, além de cinco pavilhões exclusivos, entre eles o Pavilhão Estaleiros do Brasil. Uma outra iniciativa da UBM, que tem o apoio da ABENAV e do SINAVAL para valorizar o trabalho e o desenvolvimento da indústria nacional e oferecer um ponto de encontro para todos os profissionais dos estaleiros do Brasil que visitam a feira. Estarão no pavilhão os estaleiros Mauá, Eisa e Eisa Alagoas, Top Boats, TCE e Sea Port. Temos, este ano, um grupo muito diverso de empresas que representam, cada uma em sua especialidade, a totalidade da cadeia de fornecimento de equipamentos e serviços para a indústria naval e offshore.  Esperamos que a participação dos estaleiros do Brasil seja ainda maior e mais intensa, e que os diversos eventos paralelos dentro da Navalshore proporcionem ainda mais ROI para os expositores.

2X) NN – Durante os três dias do evento foi elaborada uma programação com cinco workshops técnicos e diferenciados que devem acontecer no período da manhã. Como está estruturada essa programação e quais são os seus objetivos com esses painéis?

Michael -Dedicamos muito tempo junto às empresas do setor para identificar como elas reagem nas questões mais importantes para o desenvolvimento do mercado como um todo. Ouvimos das empresas que seria interessante organizar um evento que oferecesse uma abordagem dos aspectos mais técnicos relacionados à produção e seus processos, orientado especificamente aos profissionais que atuam nos estaleiros. E, foi exatamente isto o que fizemos. Este ano, trouxemos experientes profissionais de empresas como Petrobrás, Aveva, ABS Consulting, Palisade Corporation, LEAN MARITIME, entre outras, para comandar cinco workshops que abordam temas como a excelência em produção no setor naval, análise qualitativa do risco de projetos de investimento, soldagem na área naval e offshore, tema de extrema importância na produção naval e offshore e que carece de profissionais capacitados, e um último, de conteúdo local, que aborda o processo de certificação de conteúdo local e requisitos da ANP. Além da série de workshops, organizamos a Conferência Navalshore, cujo tema é Cenário da Indústria Naval e Offshore Brasileira no Médio e Longo Prazo, e a Conferência WorkBoatSouth America, na sua primeira edição, que discutirá em profundidade a realidade do mercado de apoio marítimo.

3X) NN - No Complexo Industrial Portuário do Suape (Pernambuco) teremos um dos maiores conglomerados navais do mundo. A produção naval brasileira vem mostrando a sua força e ganhando cada vez mais espaço. Como você enxerga os investimentos deste setor industrial? E, quanto aos atrasos nas obras, como resolver este problema?

Michael - Como organizadores da Navalshore, procuramos oferecer ao mercado um ambiente voltado para o networking e para a troca de informações e tecnologia. Nosso objetivo maior é encurtar a distância entre a oferta e a demanda, oferecendo às empresas brasileiras a possibilidade de ter contato com o que está sendo feito no mundo e, por outro lado, oferecer às companhias baseadas fora do País a possibilidade de se aproximar deste gigantesco mercado. Conseguimos neste setor realizar um excelente equilíbrio entre os expositores, empresas da cadeia da indústria naval, e os visitantes. Essencialmente, buscamos apresentar estaleiros de todo o País e do exterior. Temos vários relatos de empresas que começaram a negociar na edição da feira do ano passado e este ano anunciarão negócios concretizados. Um exemplo é a empresa Macnor Marine iniciou contato com a empresa finlandesa Steerpropna edição da Navalshore do ano passado e este ano volta para a feira para celebrar o contrato de representação Steerprop, no Brasil, com estimativa em volume de negócios anuais entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões.

4X) NN – Em 2011, 80% dos estaleiros do Brasil, oriundos de 10 estados diferentes, marcaram presença no evento. Neste ano, a feira apresenta mais de 350 expositores. Por que você acredita que os expositores devem colocar um stand na Navalshore? Qual é a importância deste evento para o Brasil?

Michael - Como dito anteriormente, a Navalshore é estratégica para a indústria naval e offshore porque é uma oportunidade única de encontrar em um mesmo ambiente, os executivos de alto poder de decisão das principais empresas do setor. Na Navalshore, o expositor tem uma oportunidade de estreitar o relacionamento e destacar os diferenciais dos seus produtos para os profissionais de todos os departamentosdas edas mpresas compradoras que influenciam o processo decisório, tais como engenharia, produção, projetos, operações, finanças e a diretoria.  Além disso, cada vez mais os estaleiros, armadores e empresas de navegação do setor visitam a Navalshore com o objetivo específico de conhecer novos produtos, buscar novos fornecedores e avaliar as opções de compra de produtos e serviços dos melhores fornecedores marítimos do mundo. Ou seja, o evento é de suma importância para o setor brasileiro como um todo, pois oferecer um ambiente onde todos os profissionais que atuam no setor poderão encontrar soluções e oportunidades para melhorar os resultados das suas empresas.

5X) NN - A UBM Brazil apresentará um workshop especial sobre as normas da legislação brasileira referente aos requerimentos da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) em relação ao conteúdo local no setor naval. Diante disto, quais serão os temas abordados nestas palestras? A feira também reúne os principais representantes deste setor no Brasil. Você acredita que o retorno proporcionado pela Navalshore aos expositores pode interferir nos preparativos da décima edição da feira em 2013? Você já teria uma prévia da feira do ano que vem?

Michael - Esta palestra, que será ministrada pela gerente da ABS Consulting, Thereza Moreira é de extrema relevância para todas as empresas do setor, sejam elas nacionais ou internacionais, empresas compradoras ou fornecedoras. Sabe-se do desafio que é para a indústria naval cumprir com as exigências do conteúdo local sem perder a competitividade e nada mais produtivo do que abordar todas as vertentes do assunto para melhorar a compreensão sobre o tema e embasar as diretrizes de atuação. Conversamos com os expositores da Navalshore e todos confirmaram que há um grande benefício em ser expositor da feira é que durante três dias se tem a oportunidade de estreitar um grande relacionamento com todos os profissionais que futuramente impactarão a compra do seu produto. Para a 10ª Navalshore, que será realizada no Centro de Convenções SulAmérica, nos dias 06 a 08 de agosto de 2013, como sempre vamos continuar buscando incrementar o ROI e o valor agregado que o evento proporciona para os expositores, visitantes e parceiros. Devido à intensa procura pelo mercado, pretendemos continuar com a série de workshops técnicos e com a segunda edição da Conferência WorkBoat South America. Já recebemos respostas positivas de vários expositores e muitas solicitações de empresas que têm interesse em expor em 2013.  Então, esperamos que Navalshore 2013 seja mais um grande encontro para o setor no Brasil.

Fonte: NN 
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